Formada em 1982, a banda Titãs originalmente tocava pop-rock alternativo, mas ao longo dos anos se aventurou nos mais diversos gêneros. É um dos grupos mais bem sucedidos do Brasil, com mais de 6,3 milhões de álbuns vendidos. Entre as várias formações dos Titãs, a mais longeva contou com Branco Mello, Paulo Miklos, Tony Belloto, Sérgio Britto e Charles Gavin. Confira a discografia da banda:
Titãs em 1984
O álbum de estreia levou o grupo ao seu primeiro sucesso com a música “Sonífera Ilha”, que garantiu a presença constante da banda em programas televisivos como Discoteca do Chacrinha e Programa Raul Gil. Ainda assim, as vendas foram decepcionantes.
Titãs em 1985
Produzido por Lulu Santos, o álbum foi pensado para ser um disco que imita uma televisão, de modo que cada faixa representasse um canal. As vendas foram fracas, mas o álbum foi elogiado pelos críticos, que aprovaram seu foco incondicional, sua agressividade bruta misturada com elementos sentimentais e bregas e seus grooves pop e contemporâneos.
Titãs em 1986
O álbum garantiu o primeiro disco de ouro dos Titãs, em dezembro daquele ano. O disco marca a mudança sonora que a banda queria tomar depois do relativo fracasso de seu disco anterior e questões envolvendo a relação da banda com sua gravadora, que culminaram em um álbum forte e visceral. Se tornou um dos trabalhos fundamentais do rock brasileiro.
Titãs em 1987
O álbum abordou o uso de experimentações com música eletrônica já apresentadas na canção que fecha seu disco anterior. Canções como “Lugar Nenhum”, “Nome aos Bois”, e principalmente “Comida”, que serviu como um lema para o movimento estudantil, alcançaram notoriedade junto ao público. O disco foi um sucesso de audiência e crítica na época, e é considerado um dos melhores e mais importantes trabalhos dos Titãs.
Titãs em 1989
O título do disco (que pode ser “traduzido” como “os primeiros homens que andaram sobre a terra”) vem da letra da faixa de abertura. Em duas semanas, o álbum atingiu a marca de 100 mil cópias vendidas. O disco antecipou a onda do Mangue Beat e a mistura de MPB e música nordestina com elementos de rock e programações eletrônicas que ocorreria na primeira metade dos anos 1990.
Titãs em 1991
É o último álbum com o vocalista Arnaldo Antunes, que deixou o grupo em 1992. O disco marca mais uma mudança de estilo para a banda, que voltava a fazer um rock cru com letras agressivas e até escatológicas, como em “Isso Para Mim É Perfume” e “Saia de Mim”. Um clipe para a música seria exibido no programa Fantástico, da TV Globo, mas acabou vetado por conta da letra escatológica.
Titãs em 1993
O sétimo álbum dos Titãs foi mais para um lado “hard rock”, em uma época na qual parte da imprensa decretava o fim do rock brasileiro como se havia ouvido nos anos 1980. O disco vendeu mais de 120 mil cópias no Brasil e 3,5 mil na Argentina.
Titãs em 1995
Este álbum veio após um período de projetos solo para a maior parte dos membros da banda. Foi definido como um disco mais aberto, mais variado, com uma diversidade maior de texturas musicais, mais alegre e relaxado. A banda considera que sua diversidade reflete a heterogeneidade musical dentro do grupo.
Titãs em 1998
O álbum é uma sequência em estúdio do Acústico MTV, gravado e lançado no ano anterior. Além de regravações de sucessos antigos, o disco conta com um cover de Roberto Carlos, a faixa “É Preciso Saber Viver” e “Senhor Delegado/Eu Não Aguento”, de Germano Mathias, com a participação especial do grupo Fat Family.
Titãs em 1999
É o último álbum de estúdio com o guitarrista Marcelo Fromer, que morreu em 2001. O repertório, em sua maioria, se estendeu a versões de canções das mais diferentes gerações e vertentes da música pop brasileira. Músicas de grupos contemporâneos dos Titãs foram incluídas no disco, como “Ciúme”, de 1985 do Ultraje a Rigor e “Sete Cidades”, da Legião Urbana.
Titãs em 2001
É o primeiro disco do grupo totalmente composto de canções inéditas desde Domingo (1995) e o último com o baixista, vocalista e violonista Nando Reis. O álbum recebeu críticas positivas, mas não vendeu tão bem quanto seus três antecessores.
Titãs em 2003
O álbum possui uma faixa multimídia com vídeos e fotos da banda. Foi considerado um retorno aos discos mais clássicos dos Titãs. A canção “Pelo Avesso” foi escolhida como tema de abertura da novela Cama de Gato, trama das 18h da Globo exibida entre 2009 e 2010.
Titãs em 2009
O disco conta com participação especial de Andreas Kisser na guitarra em “Deixa eu entrar”. O álbum foi indicado e venceu o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro de 2009, empatando com o álbum Agora, do NX Zero. Uma versão especial (CD + DVD) foi lançada em 2010.
Titãs em 2014
O álbum foi considerado por grande parte da mídia especializada como uma ruptura em relação aos sons românticos, leves e eletrônicos do disco antecessor. O disco lida com temas como pedofilia, violência policial, violência contra a mulher e intolerância sexual, racial e social. É o último álbum com o vocalista e guitarrista Paulo Miklos.
Titãs em 2018
O álbum é uma ópera rock com uma história assinada pela banda em parceria com Hugo Possolo e Marcelo Rubens Paiva. A trama acompanha três estudantes universitárias estupradas por cinco colegas e as consequências que o crime trouxe a todos. O lançamento do álbum, realizado em três dias diferentes (um ato por vez), foi antecipado por um espetáculo homônimo de teatro, cinema e música que rendeu um DVD.
Titãs em 2021
O álbum reúne versões acústicas de 24 canções do grupo e foi concebido para celebrar os 20 anos de seu Acústico MTV, lançado em 1997.
Titãs em 2022
A primeira música do álbum, “Caos”, foi lançada em 14 de e foi colocada nas principais rádios rock do Brasil. O disco foi gravado totalmente no ano de 2022 nos Estúdios Midas, produzido por Rick Bonadio e Sergio Fouad.